quinta-feira, 8 de julho de 2010

NANDO POETA




Sou um papa-jerimum
Lá das terras potiguares
Mergulho nos belos mares
Camarão, peixe é comum
Cachaça melhor que rum
Pôr-do-sol no Potengi
O rio que banhou Poti
Sou cria do Alecrim
Saudades que guardo em mim
Natal sempre volta a ti.

Do Canto do bem-te-vi
Me traz a recordação
Desse meu lindo torrão
Da terra onde nasci
Do pico do cabugi
Nossa cidade do sol
Mãe Luiza seu farol
Do poço dentão no forte
No Rio Grande do Norte
Sou Mecão no futebol.

Me chamo Nando Poeta
Pequeno era Fernandinho
Quando jovem Cachimbinho
Liberdade sempre é meta
Em defesa do proleta
Hoje faço a militância
Contra o poder da ganância
Daqueles que roubam o fruto
Do suor do homem bruto
Pra impor sua arrogância.