sábado, 12 de fevereiro de 2011

Revolução: o grito no Egito

Revolução: o grito no Egito

As massas soltam seu grito
Contra a cruel ditadura
Mubarak és amargura
Todo protesto no Egito
Expulsou já pelo apito
Dos fortes manifestantes
Que marcham bem confiantes
Lutando por liberdade
Plantando a igualdade
Com lutas que são brilhantes.

Caiu mais um ditador
Revelando para o mundo
Que a revolução no fundo
Insurge com o fervor
Detona o cruel terror
Levanta a esperança
Na luta que muito avança
Agora com o general
Mudança é só formal
Não deve ter confiança.

Reza o milico amigo
Na cartilha Mubarak
Que rasgada pelo baque
Se mantém presa ao umbigo
Desse regime inimigo
E as forças das ruas vivas
Continuem sempre ativas
Para trilhar no caminho
Trazendo o redemoinho
Das revoluções massivas.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O grito no Egito

As massas soltam seu grito
Contra a cruel ditadura
Mubarak és amargura
Todo protesto no Egito
Expulsou já pelo apito
Dos fortes manifestantes
Que marcham bem confiantes
Lutando por liberdade
Plantando a igualdade
Com lutas que são brilhantes.

Usina de Belo Monte

No crime de Belo Monte
Lula puxou o gatilho
Do Xingu tira seu brilho
Veneno joga na fonte
Ofuscando o horizonte
Um presente para empresa
Que mata a natureza
E povos dessa floresta
Pancada leva na testa
Bioma não tem defesa.

Não bastasse o São Francisco
Com sua transposição
Exercito de arma em mão
Impondo a força o confisco
O rio caindo em risco
E vida de pescadores
Sem peixe, água, e com dores
Florestas sendo alugadas
Por gringos são devastadas
Os seus fies predadores.

Os índios do rio Xingu
Perderão pesca e a caça
Jogados vão à desgraça
Não come mais o pitu
Também não tem o tatu
Ficando sem o alimento
É pleno seu sofrimento
Moradores da floresta
Que não cala, mas contesta
Tem força seu argumento.

Que se constrói a usina
O rio vai perder vazão
Ribeirinho fica na mão
A tribo de índio afina
É fim d’água cristalina
O peixe nada pra a morte
Fauna, flora sofre corte
E o nosso pulmão do mundo
Sumirá em um segundo
E a mata fica sem norte.

A força de um leilão
Governo é truculento
Fazendo engajamento
Com a classe do patrão
Fez conchavo e união
Mas sempre Lula dizia
“goela abaixo não faria”
Apertando foi o IBAMA
Desse órgão fez a cama
Investe em Norte Energia.

Consorcio que é vencedor
Arrebata no pregão
Promete fim do apagão
Com governo torcedor
Dele é financiador
Passou por cima de lei
Atua só com sua grei
Aniquila o rio Xingu
Diz que tudo é um tabu
Impondo como um rei.

No Estado do Pará
Terceira maior do mundo
Deixando rio moribundo
O Belo Monte até lá
Lucrar vai ser bê-á-bá
Enriquecendo os patrões
Empapando seus bilhões
E na mata o habitante
Tenta fazer o levante
Quebrando vãos seus grilhões.

A construção da usina
Sabemos do resultado
Ave, planta, índio afogado
De Tucurui, Balbina
Cidades caem na ruína
A índia Kaiapó Tuira
Em seu momento de ira
Com facão quase dá corte
Em chefe da Eletronorte
Na cidade de Altamira.

A luta já é antiga
Contra essa construção
Kararaô é contramão
E que obra é inimiga
Faz estrago e muita intriga
Usina de Belo Monte
Não é construir a ponte
Entre a mata e a cidade
Ao contrário, é falsidade
Pra floresta é desmonte.






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